| adpatado por: Catarina Faria
Embora não tenha sido construída em nome do amor, foi o cenário do amor mais bonito quer Portugal poderia ter assistido.
A Quinta das Lágrimas, situada na margem esquerda do Mondego em Coimbra e cuja origem se perde nos séculos, foi o cenário dos amores proibidos do príncipe D. Pedro e Inês de Castro
Diz a lenda que foi na Quinta das Lágrimas que D. Inês chorou pela última vez, enquanto era trespassada pelos punhais dos fidalgos a quem o rei Afonso IV ordenara a sua morte. As lágrimas então derramadas inspiraram Luís de Camões a criar o nome de Fonte das Lágrimas e Fonte dos Amores e muitos outros escritores a consagrar o amor eterno de Pedro e Inês.
O palácio ali existente foi construído no século XVIII mas, devido a um incêndio, a casa apresenta arquitectura do século XIX.
Ao longo do tempo várias ilustres personalidades foram passando por este local. Uma das mais conhecidas foi Arthur Wellesley, duque de Wellington, comandante das tropas que atacaram as forças invasoras de Napoleão, que plantou duas sequóias, hoje com 190 anos.
O jardim foi idealizado no século XIX, seguindo uma tendência da época, a da constituição de uma espécie de Museu Vegetal, onde estariam representadas espécies de todo o mundo.
Actualmente, no Palácio da Quinta das Lágrimas, está instalado um hotel de luxo da cadeia Relais & Châteaux.
Sendo um notável hotel, localizado numa propriedade arborizada e repleta de lagos onde a memória romântica ainda permanece do trágico enlace amoroso entre o Príncipe Real D. Pedro e a bela Inês de Castro condenada à morte por ordem do Rei e, até hoje, chorada e cantada por poetas.
FONTES:
Quinta das Lágrimas - Inês de Castro: http://eb23frazao-ines-8b.blogs.sapo.pt/2093.html
Fotos: Autores do blogue
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